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A cegueira da justiça
Tem a venda na mulher.
É tudo fogo de vista,
Abre o olho quando quer.
Justiça, pau de dois bicos
Neste meu verso silábico,
Na verdade põe salpicos
Que seu olhar é estrábico.
Aqui Del Rei, quem me acode
Dizia o povo de antanho.
Hoje em dia só quem pode
Tem justiça ao seu tamanho.
O dinheiro compra tudo
Seu dono tem, reverências.
Não importa o conteúdo,
Até compra as consciências.
João de Deus, o Poeta
Dizia isto, pasmai !
Numa demanda abjecta
É só dizer…, aí vai.
O meu amigo João,
Escritor e calculista,
À Justiça, pôs questão :
Mandou ela, ao oculista.
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
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