Ao receber fotos do Portugal rural,
inclui estes versos ao reenviá-las
aos meus amigos.
Portugal que nos espera,
daquilo que foi um dia,
encontrareis nestas fotos.
Nós estamos noutra era,
a findar a romaria
mas de Fátima devotos.
Milagres, espera o Povo
que o Pê Esse lhe faça,
que o prometido é devido!
Vai daí, vota de novo,
acredita na trapaça
e acaba sempre comido.
Nosso país vai voltar
a ser como antigamente
da Europa o mais pobre.
Já ninguém quer trabalhar,
estragaram a semente
nosso povo virou nobre.
Estamos todos tramados
numa feira de vaidades
vivendo com fantasias.
Analfabetos letrados,
nas Novas Oportunidades,
vai ser um ver se te avias.
Vira o disco, toca o mesmo,
esfrega as mãos de contente
político no seu poleiro.
Benesses vai dando a esmo
garantindo enquanto mente,
que por cá,… tudo porreiro !
Ah!, juventude perdida,
que vai ser do teu futuro
neste país estragado ?
Sendo assim, não há saída
podes crer e te asseguro,
só corridos a cajado !
Se tiver saúde e sorte
p’ra viver uns anos mais,
fico contente e feliz.
Sem querer perder o norte
versos meus não são demais,
não vou baixar a cerviz.
Contem comigo portanto
para zurzir no sistema
com muita perseverança.
A minha mão eu levanto,
espero nunca me trema,
enquanto houver esperança.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
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