segunda-feira, 6 de julho de 2009

Divagações


Minha morte anunciada

Está no gene da família.

Quem vê curta a Alvorada

Jamais verá a homília.


Com sorte tenho dez anos,

Talvez mais para viver.

Nesta vida desenganos

Cumprem nosso padecer.


Mas quando olho em frente

Mais tempo quero viver.

Sinto ganas no presente

Tanta coisa p’ra fazer!


Me esqueço olhar p’ra trás

E agradecer o passado.

Se o que vivi me apraz,

Devo dizer, obrigado.


Aos bons amigos que tenho

Suas críticas agradeço.

Deles recebi o empenho

Que por certo não mereço.


A mulher é um suporte,

Gosto dela com amor

Pois me indica sempre o Norte

Tendo a vida mais sabor.


Filhos tenho, amigos meus

Com rumo certo na vida.

Já sigo conselhos seus,

Muito mudou minha lida.


Um neto e duas netas

À casa dão alegria.

Atingidas minhas metas,

Sou feliz, ganhei meu dia.


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