quarta-feira, 6 de julho de 2011

NÃO SOU CONHECEDOR NEM SOU ILUSTRE...

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Não sou conhecedor nem sou ilustre


Que de poeta, apenas sei rimar.


Não tenho o brilho nem tão pouco o lustre


Ou luzimento, para me encimar.



Apenas sou alguém que busca humor


P’ra distrair um pouco os seus amigos.


Aquilo que me sai não tem valor


Nem serve p’ra atacar meus inimigos.



Contente fico se o objectivo atinjo


De fazer rir aquele que me lê


Que os tempos andam sérios e pesados



E se para sorrir, por vezes finjo


Que o meu humor é Graça ou é Mercê,


Sei que a meus versos faltam… predicados.





Jaime Vilas-Boas


02.03.2011

QUADRA FILOSÓFICA

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Não entendo o que se entenda
que deva ser entendido.
Se perguntar não ofende,
-Faço-me... desentendido ?

Abril 2011

POEMA, SEM A LETRA " A "

Uns versos quis escrever
segundo isso que li.
Pobre de mim, sem poder
muito custou e sofri.

Eu bem tentei recompor
e outro verso imprimir.
Pobrezinho o meu louvor,
difícil é, me exprimir.

Termino este exercício
em sendo mestre no verso.
Repelindo este ofício,
podem crer, eu desconverso.

Muito se sofre por crer
reproduzir o que li.
Sem me poder proteger
utilizei bisturi.

Mexo e remexo comigo,
estremeço sem poder.
Nos sinónimos investigo
sentimento de morrer.

Glosando com o tema em 2009