quarta-feira, 9 de março de 2011

O TRAQUE REAL



Se o traque fosse soltura
Filipe estava borrado.
Rainha, tem compostura,
Mas mostrou, seu ar de enfado.

Filipe com ar de gozo
Antevê a gozação.
Eram um traque bem cheiroso
Levam todos seu quinhão.

Gases mudam com o vento
Quando a culpa é da aragem.
Podeis ver esse momento,
A Rainha, altera imagem!

Seu neto, que estava atrás
Levou descarga maior
Pobre de quem é rapaz
…Ficou na fila pior!

Mas quando a banda passou
Este Filipe real
Na retrete se sentou
E foi cagada fecal.

Todos nós somos iguais
Quer na nascença ou na morte.
Uns vestem vestes reais
Outros têm, … pior sorte.

Que rico casalinho !



Só De olhar para esta imagem
Eu vejo quanta ternura
Existe nesta amizade.
Me encanta esta abordagem
Com o seu quê de frescura
Em mimos de intimidade.

Se numa eu vejo a surpresa
No seu olhar de viés
Que aparenta certo medo,
Na outra vejo a braveza
Que não aceita o revés
Na busca do seu folguedo.

Mas num olhar mais atento
Noto ali protuberância
Por esse afago costal.
São situações do momento
Resultantes dessa ânsia
Próprias de um transexual.

Muita coisa não foi dita
Nem para o caso vem agora
Para a moral desta estória.
Se querem coisa expedita,
Hoje em dia ninguém cora,
Corram à Conservatória.